Esquecidos momentos

Ah, aqueles momentos...
Aqueles momentos que você esqueceu. Aqueles tão bons momentos que viviamos a pouco tempo atrás e que você preferiu esquecer.
Por que? Como á de esquecer por todas as coisas que passamos a pouco?
Por todos os risos que demos em dias tranquilos?
Por todas as vezes que segurei tua mão e você a minha?
Por nossos casos de idéias e de criação?
Mas... Tu, que me dera sua mão e eu a ti a minha...
Mudastes drastricamente.
Deu o lugar das alegrias, as desconfianças, o lugar da simpatia, aos desconfortos, o lugar do pensamento o desprezo.
Simplismente, ouvistes a voz da maldade e inveja, deixando-a dentro de si, a dúvida, a falta de confiança, a raiva da vingança.
Esquecestes de quem e com quem lidas.
A pessoa que te escoltava, a pessoa que te guiava, a pessoa que te ajudava...
Esqueces-tes sem medo e aderistes a essas maldades, por ser o novo, por achar ser o certo.
Mas á de hoje ver que errastes e falhastes. Depois de ver que a realidade de tuas desconfianças eram outras, que toda a maldade não se implantava a aquele que jamais esqueceu te ti, e sim de quem queria que tu esqueceste dele.
Ilusões, confusões, extremas ações, que não eram precisas aquele que jamais lhe virou realmente as costas. Aquele que jamais esqueceu de ti, que continuou acreditando em ti, que ainda acreditava que você não havia o esquecido.
Mas esquecestes. Esquecestes e ficou cego.
Hoje, ambos sentem saudades, da época em que podiam ainda unir-se e misturar suas idéias numa só. Ser um em pensamento, e ter o sentimento de que confiança ali, jamais seria quebrada.
E ambos saem quebrados hoje.Um com a saudades de tempos de luz e outro com a culpa e o peso do erro da desconfiança.
Tu esquecestes, e hoje sabes que paga um preço alto por isso.
Por que tu esquecestes...
... De quem realmente era teu melhor amigo.